quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quero ser uma morsa!



Esses dias vi um documentário na TV sobre morsas, e nunca senti tanta inveja de um ser! Eita, bichinho feliz! Vai para o fundo do mar, levanta um poeirão do tanto que come peixe e volta a superfície todo satisfeito. O seu maior problema é brigar pelo melhor lugar ao sol, onde ficam horas e horas! E é gorducha, cheia de pelanca, super natural, puro charme! Ahhhhh, vida que eu queria!!! Nem ia brigar por sol, ou para ficar perto do bando. Ia ser uma morsa independente! Cumprir a missão da vida, nascer, crescer, reproduzir e morrer! Sem drama, sem muitas complicações.


Tô um pouco jururu... como toda vez que o encanto se quebra. É sempre difícil deixar um sonho ir embora...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Escolhas



São 3 e pouco da manhã e não consigo mais dormir. Acordei com gritos do lado de fora, fruto de briga entre dois caras e uma porção de outros idiotas incapazes de pacificar o conflito. Violência física é algo que incomoda muito. Fico pensando que para alguém meter a mão na cara de outro, há de ser movido por muita raiva. Talvez esta seja a razão de inúmeros assassinatos, sobretudo os de trânsito. Tomado pelo ódio, o indivídio é incapaz de raciocinar. Não considera o outro como um ser humano, exatamente igual a ele, com defeitos e medos, aspirações e sonhos. Tornam-se animais, movidos por instinto de sobrevivência. Lei do mais forte, do mais estúpido. Se eu, ser menos dotado de paciência do universo, me decepciono com a imbecilidade das pessoas, imagino Deus... que ensinou que caridade também é calar, quando fala uma boca habituada a escarnecer. A ignorar perante um olhar de desdém de alguém que se considera muito superior, quando de fato não o é. Que não devemos fazer ao próximo o que não gostaríamos que fizessem conosco. Mas se ainda estamos aqui, Ele certamente acredita que ainda temos chance...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Esperando Heitor...

Minha cunhada está com uma barriga enorme (parece uma bexiga prestes a estourar, até brilha!), meu sobrinho nasce a qualquer momento! Fico pensando o que o aguarda pela frente. Tá lá no barrigão, todo confortável...e de repente pumba: bem vindo a terra! Aff. Mundo doido, competitivo, em que a violência é banalizada e ser honesto assusta. Onde as pessoas se cansaram de questionar e apenas aceitam o mais cômodo. Pior é que saiu do barrigão não tem mais jeito! O lance seguir em frente! Por outro lado, nem tudo é tão terrível assim. Pelo caminho ele receberá amor, carinho e apoio da família. Futuramente fará amigos (que tornarão o fardo muito mais leve e divertido) e viverá amores (com suas alegrias e tristezas), que farão parte da sua estória. Encontrará dificuldades, brigará com Deus inúmeras vezes, sentir-se-á abandonado... mas com força de vontade e fé poderá se levantar e seguir em frente! É, Heitor... viver não é mole não. Mas no fim das contas, se me perguntassem se eu gostaria de ter vindo pra cá, tendo que passar por tudo que já vivi, eu diria que sim. Que apesar dos pesares, viver é maravilhoso! E depende muito mais de nós do que de qualquer circustância. Então, venha sem medo... e seja muito bem vindo!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Corrida Jabur Running


Meados de setembro participei de uma corrida organizada pelo meu eterno consultor esportivo, André Jabur. Tenho resistência em participar de eventos, mas não poderia deixar de prestigiar uma pessoa que gosto e respeito tanto. E claro, foi ótimo! Correr é algo que provoca uma sensação deliciosa, um misto de euforia e liberdade, de superação e calma. É algo que faço por mim mesma, porque curto, porque me faz bem, e quando o percurso termina, me sinto leve... em todos os sentidos! Aos que ainda não são amantes do esporte, é sempre tempo de começar! É excelente investir no que nos faz bem!

domingo, 3 de outubro de 2010

linguagens do amor



Confesso que até bem pouco tempo, tinha preconceito com livros de auto-ajuda. Achava-os pretensiosos demais. Fato é que como devoradora de livros, leio tudo que me cai nas mãos, e alguma coisa sempre se aprende. Num desses o autor, Gary Chapman, defende que cada um de nós tem uma linguagem de expressar e receber o amor. Os problemas surgem quando sua linguagem dominante não é a mesma do companheiro, o que com o passar do tempo gera conflitos, pois a tendência é não se sentir amado e compreendido. Dessa forma os casais acabam se afastando. As linguagens do amor são, rapidamente dizendo: - palavras de afirmação (qdo a pessoa sente necessidade de se sentir encorajada, admirada, respeitada. Um elogio faz muita diferença, da mesma forma que uma crítica); - tempo de qualidade (qdo a pessoa, para se sentir amada, necessita que o outro despeda seu tempo com ela, como partilharem atividades em comum, conversas olhando olhos nos olhos etc ); - presentes (são considerados símbolos visuais do amor. O outro pensou em você enquanto o elaborava, fazia ou comprava, independente de ser caro ou barato. Demonstram que o outro se importa, e são extremanente valorizados por quem tem presentes como linguagem natural); - atos de execução (para os que tem como linguagem primitiva, é demonstrado pela execução de tarefas do cotidiano, como manter a casa limpa, lavar o carro, levar crianças na escola, arrumar a cama. Se um cônjuge critica o outro porque deixou de fazer alguma atividade, pode ser indício que sua linguagem do amor seja atos de execução); - toque físico (forma de comunicar o amor emocional - como um abraço, em tempos de crise. Os que o tem como linguagem natural, gostam de ser tocados, acariciados, mesmo fora da relação sexual, que é apenas uma de suas nuances)


Independente da linguagem em que se expressa ou se recebe sentimentos, fato é que estamos cada vez menos tolerantes com o próximo, o que é triste. Não entendo nada sobre amor, mas não acredito que de uma hora para outra alguém que foi tão querido, passe a ser detestado. Que de um relacionamento de tantos sonhos só restem recordações ruins. Algo acontece no percurso, então talvez seja preciso que estejamos mais atentos as pequenas coisas do dia-a-dia. Problemas todos temos, solteiros, casados, descasados, ou em processo de separação... conviver é dose, até com a gente mesmo! Quem dirá com alguém que não foi criado da mesma forma, não tem os mesmos costumes e tudo mais que torna as pessoas individuais e únicas. O lance é durante a paixão isso é charme, e depois do casamento, um pesadelo. Penso que não há receita mágica para dar certo... fica apenas a reflexão. E o esforço de cada um. As vezes vale a pena... outras não.