domingo, 31 de julho de 2011

luto

Minha avó materna faleceu há 1 semana. Nos seus 85 anos, corpo fragilizado pelos anos de árduo trabalho e grande sofrimento (ao longo de sua jornada, enterrou 4 filhos e 2 netas), ela partiu sem muito alarde. Observando minha mãe chorar por ela, mesmo resignada de que já era o tempo de partir (saúde bem debilitada), ela dizia que já sentia saudades. E fica comigo que não existe tempo e idade que nos prepare para perder mãe... não há consolo que chegue!

A morte é a única certeza que temos, chegará para todos, e ainda assim, tão dura de se enfrentar. Deve ser por conta do mistério que existe, o que varia de crença para crença. Fica mais uma vez o alerta de que temos que viver bem o presente, e curtir muito as pessoas que amamos. Não adianta esperar por um futuro melhor, pois o cultivo das sementes deve ser diário.

terça-feira, 19 de julho de 2011

DANÇAR


"E aqueles que foram visto dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música - Friedrich Nietzsche"

Esta noite tive minha primeira aula de dança de salão. Um jovem casal ministra a aula aqui em casa, com tamanha empolgação, que até minha cachorra ficou feliz em assistir! Hoje foi forró, e semana que vem é samba (já tô me sentindo uma globeleza!hahaha). Claro que nem tudo são flores. Meus pés estão cheios de bolhas, por conta do salto. Mancar não é nada charmoso, quero ver como farei para andar amanhã! Mas valeu a pena, divertido demais! Jeito bom de queimar calorias e sem contra indicações! Isso tudo porque eles dão aula em uma academia de dança aqui perto, mas quem disse que consigo sair de casa a noite, em programa que não seja gastronômico! Mas me aguardem! Próximo passo (no programa mega master advanced plus) será sair na night pra treinar! Façam as apostas... rsrs

quinta-feira, 14 de julho de 2011

opção: hetero!



Esses dias no trabalho, qualificando uma testemunha, perguntei "profissão", e o moço respondeu: "hetero". A ameba entendeu "opção", e após muitas risadas, um debate intenso entre os presentes. Uma advogada dizia que achava abominável, que esse modismo (como se de fato isso fosse uma simples escolha) só tornava o mundo pior, repetiu uma porção de imbecilidades que algum demente com fundo religioso disse, etc. O outro advogado dizia que nem se manifestaria sobre o assunto, pra não correr o risco de alguém achar que era apologia. E outra dizia que aquilo tudo era ridículo, porque está ai, não adianta fechar os olhos e fingir que não existe. É que recentemente o STF reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, e a sociedade está digerindo os fatos e as consequencias. Preconceito é algo podre, rebaixa as pessoas. É olhar de cima, como se fosse melhor que o outro. O diferente assusta. E o mais triste, está em todos os lugares, escondido sobre as mais diferentes nuances. Fiquei impressionada com isso...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cidade Natal



Ontem dei uma corridinha despretensiosa no Parque Celso Daniel, que fica ao lado do hotel onde me hospedei, em Santo André. Domingo frio, pessoas diferentes. Nenhum rosto conhecido. Nasci naquela cidade e sei tão pouco de dali. Fiquei pensando como teria sido se tivesse crescido e vivido na minha cidade natal. Como seria minha vida hoje em dia? Falaria com aquele sotaque engraçado... teria bons amigos? Seria uma mulher segura? Teria um bom trabalho? Nunca saberei... fato é que somos produto de tudo que vivenciamos. Não sei se acredito que o destino seja traçado, com algumas variações, ou se o que determina o lugar onde estamos, e as pessoas com quem convivemos, é resultado de nossas escolhas. Sei que senti uma saudade imensa de casa! É legal demais viajar, fazer compras, conhecer pessoas, novas experiências. Mas parafraseando Doroth, do Mágico de Oz, "não existe lugar melhor que nossa casa!"