domingo, 3 de outubro de 2010

linguagens do amor



Confesso que até bem pouco tempo, tinha preconceito com livros de auto-ajuda. Achava-os pretensiosos demais. Fato é que como devoradora de livros, leio tudo que me cai nas mãos, e alguma coisa sempre se aprende. Num desses o autor, Gary Chapman, defende que cada um de nós tem uma linguagem de expressar e receber o amor. Os problemas surgem quando sua linguagem dominante não é a mesma do companheiro, o que com o passar do tempo gera conflitos, pois a tendência é não se sentir amado e compreendido. Dessa forma os casais acabam se afastando. As linguagens do amor são, rapidamente dizendo: - palavras de afirmação (qdo a pessoa sente necessidade de se sentir encorajada, admirada, respeitada. Um elogio faz muita diferença, da mesma forma que uma crítica); - tempo de qualidade (qdo a pessoa, para se sentir amada, necessita que o outro despeda seu tempo com ela, como partilharem atividades em comum, conversas olhando olhos nos olhos etc ); - presentes (são considerados símbolos visuais do amor. O outro pensou em você enquanto o elaborava, fazia ou comprava, independente de ser caro ou barato. Demonstram que o outro se importa, e são extremanente valorizados por quem tem presentes como linguagem natural); - atos de execução (para os que tem como linguagem primitiva, é demonstrado pela execução de tarefas do cotidiano, como manter a casa limpa, lavar o carro, levar crianças na escola, arrumar a cama. Se um cônjuge critica o outro porque deixou de fazer alguma atividade, pode ser indício que sua linguagem do amor seja atos de execução); - toque físico (forma de comunicar o amor emocional - como um abraço, em tempos de crise. Os que o tem como linguagem natural, gostam de ser tocados, acariciados, mesmo fora da relação sexual, que é apenas uma de suas nuances)


Independente da linguagem em que se expressa ou se recebe sentimentos, fato é que estamos cada vez menos tolerantes com o próximo, o que é triste. Não entendo nada sobre amor, mas não acredito que de uma hora para outra alguém que foi tão querido, passe a ser detestado. Que de um relacionamento de tantos sonhos só restem recordações ruins. Algo acontece no percurso, então talvez seja preciso que estejamos mais atentos as pequenas coisas do dia-a-dia. Problemas todos temos, solteiros, casados, descasados, ou em processo de separação... conviver é dose, até com a gente mesmo! Quem dirá com alguém que não foi criado da mesma forma, não tem os mesmos costumes e tudo mais que torna as pessoas individuais e únicas. O lance é durante a paixão isso é charme, e depois do casamento, um pesadelo. Penso que não há receita mágica para dar certo... fica apenas a reflexão. E o esforço de cada um. As vezes vale a pena... outras não.

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