sábado, 21 de maio de 2011

lágrimas



Tristeza me rouba completamente o sono. São quase 3 a.m. e apesar do cansaço, até os bocejos me abandonaram. Depressão é o oposto, durmo 11h seguidas, e me arrasto para fora da cama, com vontade de voltar. Só não sei ainda qual das duas é pior...

Mas como diz Clarice Lispector, "o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo". Isso ainda não ocorreu. Só me sinto exausta...

A dúvida é quantas vezes somos capazes de levantar, sacudir a poeira, colocar um sorriso no rosto e tentar novamente, como se os fracassos fossem etapas naturais de um processo de purificação. E por quanto tempo o otimismo se mantem, quando tudo parece um deserto sem fim? E quanto tempo dura a felicidade, até o próximo desastre?

Tenho achado "viver bem" cada vez mais difícil. Mas sobreviver é uma arte que aprendi bem. Estou precisando urgentemente daquelas reviravoltas espetaculares que as vezes acontecem... porque sou assim, na alegria ou tristeza, intensa! Defeito de nascença! E convenhamos, ser triste é muito chato...

4 comentários:

  1. O problema na verdade não é cair e levantar... a resilência, pra mim, é uma das maiores qualidades que alguém pode ter.

    Problema mesmo é continuar "over and over again" trilhando o mesmo caminho cheio de pedras e não conseguir entender o porque dos tropeeços frequentes...

    o jeito é: ou comprar uma máquina niveladora de aplainar estradas ou mudar de caminho pra não tropeçar mais =)

    bjos bjos

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  2. Priminha linda! Tão jovem e tão madura. Obrigada pelas palavras... Hoje fui a terapeuta e levei uma mega bronca. Ela disse que de vítima e frágil não tenho nada, pra assumir meu papel no mundo, sobretudo meus desejos e ambições, sem me importar com os outros. Então vamos que vamos! bjs , Fe

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  3. Hum, difícil se posicionar entre a alegria e a tristeza. É a história do morno. O morno tenta agradar todo mundo, e acaba por desagradar a todos. Assim são os fatos da vida: precisamos ser desagradados para reconhecemos a necessidade de fazermos por nós mesmo, tomarmos consciência para assumirmos as consequências, com leveza... remover o sofrimento desnecessário. O morno não se importa por desagradar ninguém, porque ele tem consciência da sua necessidade de agradar, o que para ele é o suficiente para continuar... morno!!! Acho que conheço a sua terapeuta!!! hahaha... Depois do agora, temos o depois(não necessariamente o amanhã!)... Decifra-me, ou te devoro! hahaha...

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  4. Ahhh, querido friend..."minha" terapeuta não me entende! hahah. As vezes ela é mto dura, diz que é para meu bem, para que veja as coisas e reaja da forma certa, não repetindo os mesmos erros. Tomara que seja igual tomar remédio amargo, que no fim das contas, cura! E qto a ti... prefiro filosofar comendo um bom prato!Onde vamos jantar? Fernanda

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