sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

dúvidas sobre o comum



"Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes,
é necessário ser um".


Obs: Vi um casal de idosos caminhando de mãos dadas. O que me chamou a atenção não foi a idade, mas o gesto de carinho que não se perdeu ao longos anos. E por que será que na convivência se perdem tantas coisas? Por que é tão difícil manter o romance no cotidiano? Por que a admiração, o desejo e a alegria se esvaem, cedendo espaço para o comum? E sem que se perceba os problemas e aborrecimentos afastam casais outrora tão apaixonados. Não que paixão eterna exista (nem eu acredito nisso, e olha que creio em tanta bobagem!)... mas não é possível que não haja casais que encontrem equilíbrio para driblar os aborrecimentos e permaneçam unidos. Como o casal de idosos que vi...

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